Quase 80% das secretarias municipais de ensino usam busca ativa para encontrar alunos que não voltaram às aulas, mostra levantamento

Por G1

07.04.2022
Quase 80% das secretarias municipais de ensino usam busca ativa para encontrar alunos que não voltaram às aulas, mostra levantamento

Pesquisa ouviu 3.372 secretarias municipais de educação, que correspondem a 61% das redes do país.

A busca ativa é a principal estratégia das redes municipais de ensino para encontrar os alunos que não retornaram às aulas em 2022. É o que mostra um levantamento da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que teve apoio do Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e divulgado nesta terça-feira (5).

De acordo com as secretarias municipais de educação, que respondem pelo ensino infantil e fundamental, 78,5% adotaram a busca ativa para rastrear os alunos que não estão participando das atividades escolares no ano letivo de 2022. A pesquisa ouviu 3.372 secretarias municipais de ensino, que correspondem a 61% das redes do país.

A busca ativa é uma maneira de chegar diretamente até as pessoas, seja por ligação, por visita a domicílio ou outras formas de contato direto.

Além disso, 17,5% das secretariais adotaram outras estratégias para encontrar os alunos que evadiram. 2,8% não estão realizando nenhuma estratégia e 1,2% não sabem ou não tem a informação. Os dados foram coletados entre 22 de fevereiro e 8 de março.

A entidade não deixou claro como é feita a busca ativa realizada pelos municípios -- se é por telefone, por busca domiciliar, etc. --, nem quais seriam as outras estratégias adotadas.

Estratégias para monitorar a aprendizagem

Conversas regulares com professores e diretores e apoio às escolas para realização de análises e diagnósticos têm sido as principais estratégias para acompanhar e monitorar a aprendizagem, de acordo com o levantamento.

84% das secretarias municipais disseram que ocorrem conversas regulares com os diretores e coordenadores pedagógicos para acompanhar e monitorar o aprendizado dos alunos.

67% relataram prestar apoio às escolas para a análises e diagnósticos a partir de avaliações internas, enquanto 60% afirmaram haver visitas regulares de acompanhamento às escolas.

Fonte: G1